Egberto Vital é o grande vencedor do Concurso de Poesia Arribaçã 2024, com o livro “Fratura exposta: fissuras”

O poeta paraibano Egberto Vital foi o grande vencedor do II Concurso de Poesia Arribaçã, com o livro “Fratura exposta: fissuras”. Natural de Esperança (PB), o autor publicou “Rasgos poéticos”, obra que já chegou à segunda impressão. É uma das maiores revelações da poesia paraibana nos últimos anos, participando de antologias e publicando livros, seja impresso ou em e-book. Com o primeiro lugar, Egberto terá seu livro publicado em e-book e no formato impresso.

Em segundo lugar, ficou o livro “perguntas impossíveis para enternecer a melancolia das pedras”, de Airton Sousa de Oliveira, natural de Marabá, no Pará, e vencedor de diversos prêmios literários nacionais. Airton concorreu com o livro “perguntas impossíveis para enternecer a melancolia das pedras”, que sairá em formato e-book.

O terceiro lugar ficou dividido entre dois autores. Rony Santos, que reside em Bayeux (PB) e concorreu com o livro “Depois da folha”, e Leonardo Pereira de Almeida Filho, paraibano radicado em Brasília, que concorreu com o livro “A minha matéria”. Os dois autores ficaram empatados na nota final dos jurados e a Comissão Organizadora decidiu publicar as duas obras em e-book.

O resultado final foi a soma das notas dos três jurados, que tiveram autonomia e deram notas de 5 a 10 para cada livro concorrente, obedecendo a critérios como originalidade, linguagem, imagética, ritmo, entre outros. A Comissão Julgadora foi formada por nomes como Marcelo Mourão, Lígia Calado e Porcina Furtado. Nenhum dos três integrantes sabiam dos demais integrantes da Comissão, assim com julgaram os livros através de pseudônimos, sem os nomes dos reais autores e autoras.

 

SOBRE OS AUTORES VENCEDORES

 

Egberto Vital é natural de Esperança, agreste paraibano. Graduado em Letras pela UEPB, mestre em Literatura e Ensino pela UFCG e doutorando em Literatura e Interculturalidade pelo PPGLI/UEPB, é professor de Língua Portuguesa na rede pública estadual do Estado da Paraíba.

Contista, poeta e ensaísta, publicou, em 2011, a obra poética Sinestesia, com segunda edição lançada em 2023, e em 2013 publicou o ensaio O Admirável Mundo Novo de Pitty. Em 2021 publicou, em coautoria com a professora Márcia Tavares, o ensaio O clássico e a literatura de massas na formação do leitor literário na escola, pela EDUFCG.

Em 2023 lançou Rasgos Poéticos. Inaugurou, também em 2023, na Revista Sucuru a série Clã[destinos], uma sequência de narrativas produzidas pelo autor, publicadas mês a mês.

 

Airton Souza nasceu em Marabá, Pará, em 1982. É historiador e doutorando em Comunicação, Cultura e Amazônia pela UFPA. Publicou 50 livros. Venceu vários prêmios, entre eles o III Prêmio Ufes de Literatura, o Prêmio Cidade de Manaus 2022, o Prêmio Off Flip e o Prêmio Dalcídio Jurandir. Com o outono de carne estranha venceu o Prêmio Sesc de Literatura 2023, na categoria romance. Com o romance O Cheiro da carne de deus venceu o Prêmio da Fundação Cultural do Pará em 2022. Possui poemas traduzidos para o inglês, o espanhol e o alemão.

“perguntas impossíveis para enternecer a melancolia das pedras” sairá em formato e-book

 

Rony Santos, professor e poeta, é natural de João Pessoa e reside em Bayeux, PB.

Doutor e Mestre em Linguística pelo PROLING-UFPB e Especialista em Administração Escolar pelo CE-UFPB e Graduado em Letras pela UFPB.

Tem participação em coletâneas e antologias.

Publicou o livro de poesia “(Re) Verso da Palavra”, em 2023, pela Arribaçã Editora.

 

 

Leonardo Almeida Filho é natural de Campina Grande, Paraíba. Professor, escritor, músico, reside em Brasília.

Mestre em Literatura Brasileira, publicou diversos livros de poesia e prosa, entre eles “Graciliano Ramos e o mundo interior: o desvão imenso do espírito”, “O livro de Loraine”, “logomaquia: um manefasto”; “Babelical”, “Nessa boca que te beija” e “Berro”.

 

 

SOBRE A COMISSÃO JULGADORA

 

Marcelo Mourão é Mestre e doutorando em Literatura Brasileira (UERJ). É também poeta, escritor, pesquisador, crítico literário e produtor cultural. Idealizou, produz e apresenta o sarau POLEM, desde 2008. Criou o gênero poético POEMEMES, que mescla a expressão poética com a linguagem dos memes. Desde 2021, é o vice-presidente da União Brasileira de Escritores (UBE-RJ). Concebeu e apresenta, no Instagram, desde 2022, o programa PAPO POLEM, no qual entrevista artistas do Brasil todo. Há textos seus publicados em várias antologias, periódicos literários, sites e revistas acadêmicas, do Rio de Janeiro e de outros estados brasileiros. Possui seis livros solo editados: O diário do camaleão, poesia (2009); Temas em literaturas de língua portuguesa: os diferentes olhares, crítica literária (2015); Máquina mundi, poesia (2016); Rotas e rostos: questões da literatura brasileira, crítica literária (2019); Poememes, poesia (2021); e Mosaico, crítica literária (2023).

 

Porcina Furtado é natural de Sousa (PB). Poeta, atriz, produtora cultural, professora, graduada em Letras pela UFPB, especialista em Gestão Escolar pelo IFRN. Seu primeiro livro de poemas impresso é “Ilha Perdida”, publicado pela Arribaçã Editora em 2021. Organizou em 2023 para a Arribaçã o livro “Cordel do encanto feminino: Coletânea de cordelistas nordestinas”. Em 2024, publica o livro de poemas “Travessia”, também pela Arribaçã.

 

Lígia Calado é Doutora em Letras pela UFRJ (2010), tendo por área de concentração a Literatura Brasileira. Concluiu o Mestrado (2000) e a Graduação (1995), também nessa área, pela  UFPB. É Professora Associada da UFCG-CFP-Cajazeiras-PB. Tem experiência em estudos críticos, com ênfase em Literaturas de Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: Mulher na Literatura Brasileira, Representação do Feminino na Literatura e Relações de Gênero no Discurso Literário. É membro do Conselho Editorial da Revista Linguagens & Letramentos (PROFLETRAS) e Coordenadora do GAEL – Grupo Avançado de Estudos em Literatura, no qual desenvolveu projetos de extensão e pesquisa com autores como Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, João Guimarães Rosa e Jorge Amado. Em 26 de abril de 2024 é empossada como membro da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (ACAL), ocupando a cadeira de número 21. É autora e organizadora dos seguintes livros: O entre-lugar na narrativa: teorias e estudos interculturais, publicado pela EDUFCG em 2016; e Há baile no sertão: Guimarães Rosa em obras revisitadas, publicado pela editora Ideia, em 2017. Em 2018 lança de sua autoria o Ave Diadorim – Imagética da mulher em Grande sertão: veredas, publicado pela editora Appris, tanto em edição impressa quanto em edição E-book. A obra foi indicada como leitura obrigatória  para o Vestibular da Faculdade Santa Maria (FSM), em 2019. Também neste ano, 2019, sai a versão e-book do livro O discurso de invenção da mulher em Luzia-Homem: aquela que a Teresa deu a mão, pela Editora Universitária da UFCG. No ano seguinte, 2020, sai a versão impressa do mesmo, igualmente publicada pela editora daquela instituição.

 

Confira as notas de todos os concorrentes, com o pseudônimo de autores e autoras:

– Fratura exposta: fissuras – Osmar Dantas  – 25,4

– perguntas impossíveis para enternecer a melancolia das pedras – Franz Cecim  – 25

–  Depois da folha – Flor de Lótus – 23

– A minha matéria – Luiz Carlos Mariano  – 23

– dos HOLOCAUSTOS INVISÍVEIS: CAROLINA DE JESUS – Cajusca  – 22,9

– O andarilho de Universos – Zé Pilim – 22,5

– Garatujas da noite – Gilvan – 22,5

– Décimas de um cantador – Mané de Cãinda – 22

– Pedaços de sangue – Perséfone – 22

– Mulher de superfície em mergulho privado – Helena Coimbra – 22

– Com todo corpo – Augusto Píndaro de Neruda  – 21,9

– Absinto – Estrela cadente – 21,5

– Valsa dos sentidos – Zé Cerrado – 20,5

– Paisagem de assombros – Zenaida Setentrionial – 20,4

– Poemas em trânsito avulso – Nicodemos Hazalaia – 21

– O corpo da casa é um fragmento – Lilás  – 21

– A música silenciosa dos abismos – Didi – 20,5

– Cara ou coroa – Zé Palustre – 20,5

– Dissecações – Delio Donossor  – 20,5

– Hades – Sereia Afro – 20

– Água de mina – Zicoyolo  – 19,5

– Liturgia da palavra – Gabriel Vieira de Carvalho – 19,5

– O tempo do vento – Nicola Vita’ – 19,5

– A cidade e as horas – Leonardo Lemos – 19,5

– Negros riscos – Ana Ravenga  – 19

– Voo pelos vazios cheios de bugigangas e geringonças – Aldegundina  – 18,5

– Sobre o amor – Louva-a-Deus – 16,9

– Alguns tantos versos de uma preta – Janaína Raízes  – 16,7

– Poesias que inspiram – A inspiradora – 16,5

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