O poeta Políbio Alves retoma a poesia épica e lança, no próximo dia 13 de fevereiro, sua nova obra literária: “Acendedor de relâmpagos”. O livro, que sai com selo da Arribaçã Editora, terá seu lançamento na Fundação Casa de José Américo, localizada na praia de Cabo Branco, às 19 horas, em João Pessoa (PB).
“Acendedor de relâmpagos” é um livro épico, como épica tem sido a poesia de Políbio Alves. A saga de Antônio Lavrador, do camponês, a saga de nossa gente, de nosso país, sempre a ser explorado pelo que vem de fora. Uma narrativa de fôlego que traz de volta o Políbio de “Varadouro”, num texto lírico, mas também forte, explícito, dolorido.
“O narrado nas páginas de ‘Acendedor de relâmpagos’ já havia acontecido antes e nem temos esperança de que não acontecerá mais. Essa impressão é reforçada a partir, também, da original seção de epígrafes da obra. Com trechos de livros e obras de autores como Castro Alves, Eduardo Galeano, Darcy Ribeiro, James Joyce, José Saramago, Eugênio Montale, Júlio Cortázar, Federico García Lorca, Karl Marx, Arthur Rimbaud, Oswald de Andrade, Jorge Amado e Raduan Nassar, entre outros. Revolucionários da linguagem e da forma de pensar o mundo, a sociedade, o homem, sobretudo”, afirma Linaldo Guedes no prefácio da obra.
Políbio Alves tem trabalhos em antologias e periódicos, nacionais e em outros países como Estados Unidos, Alemanha, Portugal e Cuba. Detém vários prêmios literários, alguns internacionais.
Nascido em 1941, no Bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa, Políbio Alves é um autor cuja obra vem ganhando o mundo, com textos traduzidos para línguas como o castelhano e o francês. Não é para menos. Políbio Alves é autor de livros como “Varadouro” (poesia), “O Que Resta dos Mortos”, “Os Ratos Amestrados fazem acrobacias ao amanhecer” (ambos de contos) e de “La Habana Vieja: olhos de ver”, entre outros.