Solha nasceu em 41, Sorocaba – São Paulo, renasceu em 63 – Pombal, alto sertão paraibano, quando tomou posse na agência local do Banco do Brasil. Lá se casou com Ione, teve os filhos Dmitri e Andreia.
“O irReal e a Suspensão da Credulidade” é seu sexto poema longo com subtítulo de “tratado poético-filosófico”, depois, de “Trigal com Corvos” (Prêmio João Cabral de Melo Neto, da UBE-Rio, 2005), “Marco do Mundo”, “Esse é o Homem”, “Vida Aberta” (um dos cinco finalistas de poesia do Jabuti 2020) e “1/6 de Laranjas Mecânicas, Bananas de Dinamite”.
Na mesma área publicou “DeuS e outros quarenta PrOblEMAS” e o rimance “A Engenhosa Tragédia de Dulcineia e Trancoso” – criado a partir do libreto que fez para a ópera “Dulcineia e Trancoso”, de Eli-Eri Moura, montada pelo Virtuosi, no Recife, em 2009, pela UNIRIO, 2017, e pelo NEOJIBA, de Salvador, 2022 – apresentada em João Pessoa em 9 e 10 de agosto de 2023.
É autor de vários romances, alguns premiados – como “Israel Rêmora” (Fernando Chinaglia, 74), “A Canga” (Caixa Econômica de Goiás, 75 ), “A Batalha de Oliveiros” (prêmio INL 1988 ), e “Relato de Prócula” (Bolsa de Incentivo à Criação Literária da FUNARTE, 2007, Prêmio UBE-Rio 2010 ).
Sua “História Universal da Angústia” foi finalista do Jabuti de 2006, prêmio Graciliano Ramos, Rio, 2006.
Escreveu algumas peças teatrais, dentre as quais montou “A bÁtalha de Ol contra o gÍgante Ferr”, em 86, e “A verdadeira Estória de Jesus”, em 88.
Foi Pilatos por três anos do espetáculo “Auto de Deus”, de Everaldo Vasconcelos, no começo do milênio.
Fez o roteiro para balé – “Caldo de Cana”, para o maestro Carlos Anísio e coreógrafa Rosa Angela Cagliani. Em 85.
Fez os versos da “Cantata Pra Alagamar” – do maestro José Alberto Kaplan, em 79, o texto de “Burgueses ou Meliantes?”, em cima de músicas natalinas, em 84, o texto do “Oratório Via-Sacra”, para Ilza Nogueira, 2005, o do “Réquiem Contestado”, de Eli-Eri, 1998, o da “Cantata Bruta” (para os compositores Eli-Eri Moura, Marcílio Onofre, Didier Guigue, Wilson Guerreiro, Valério Fiel da Costa e José Orlando Alves ).
No campo da pintura, destaca-se o painel “Homenagem a Shakespeare” – no auditório da reitoria da UFPB, 1997, e “A Ceia” – do Sindicato dos Bancários, 1989.
No cinema, produziu – com José Bezerra Filho e o povo de Pombal – o primeiro longa-metragem de ficção em 35 mm da Paraíba – “O Salário da Morte”, e participou – como ator – de vários longas, ganhando o prêmio de melhor coadjuvante no Festival de Brasília pela intepretação em “Era uma vez eu, Verônica”, de Marcelo Gomes, e no Festival Guarani, de Porto Alegre, pelo trabalho em “O Som ao Redor”, de Kleber Mendonça Filho. Criou – com Marcus Vilar – o roteiro do curta “A Canga”, baseado em trecho de seu romance de mesmo nome.
Fez uma escultura: o busto em bronze do Dr. Atêncio Bezerra Wanderley.
Em 2023, publicou com a Arribaçã, “O irreal e a suspensão da credulidade: Sexto tratado poético-filosófico”.
Também em 2023, publica com a Arribaçã sua Autobiografia.
Em 2024 publica com a Arribaçã “Preciso de um poema novo”.
Contatos com o autor: waldemarsolha@gmail.com