“Antológico e ontológico. Senhoras e senhores, esvaziem as taças, vasculhem as gavetas das memórias, desamassem os rascunhos, soltem os cintos dos sentidos, aqueçam a respiração, encham as taças.
Bem-vindos a uma viagem pelos prótons da lã de que se teceu o cachecol da arte, da seda de que se fará, quantas vezes for preciso, o sapatinho perdido da poesia.
Contemplem a entronização da palavra, que (a)trai os elétrons antes da explosão que eterniza o efêmero, totaliza minimalismos, rompe com a Vida e eufemiza a Morte, na incansável e necessária luta pela sobrevivência do Belo.”
(Luciana Nobre)
“É uma aventura ontológica, feita em forma de poema-rio, de quem João Cabral foi um dos seus maiores adeptos e defensores, com a fatura insinuante de uma estética profícua. Livro denso, dialogando com várias expressões artísticas e vários autores da literatura universal. Gostei muito da forma e conteúdo de um livro que tem tudo para ser um dos mais expressivos da nossa época”.
(Ronaldo Costa Fernandes)
“Uma bela viagem ao mundo novo das poesias de Waldemar José Solha”.
(Flávio Tavares)
“Recebi o novo livro poema de Waldemar José Solha. Gratidão, SOLHA, é uma honra estar entre os seus leitores. Esses livros-poemas reunidos formam um conjunto impressionante para a poesia, brasileira ou o que for.”
(Paulo Vieira)
“Grato pela gentileza com que me faz chegar Preciso de um poema nOVO, que o confirma, de novo (melhor, de nOVO), como uma das mais altas vozes da poesia contemporânea em língua portuguesa. Poème-fleuve, novo não só porque recente, mas pela novidade da forma, pela riqueza da substância, pelo vigor do estilo, que nos arrastam do primeiro ao último verso como se por entre as águas de uma correnteza, quase a nos tirar o fôlego. Impossível lê-lo senão de uma só vez, a nos fazer presentes, em vaticano conclave, o Gerardo Mello Mourão d’Os Peãs, o Gullar do Poema sujo, o Affonso Romano de Sant’Anna d’A implosão da mentira, que dramaticamente, epifanicamente nos lançam, à luz de W. J. Solha, no sorvedouro em cujas profundezas chegaremos, enfim, à essência da Poesia, absoluta, bela, em meio ao grande silêncio que só reina, simetricamente, nas profundezas do cosmos. Digo o que escreveu Drummond sobre A Pedra do Reino, do paraibano Suassuna: “Não é qualquer vida que gera obra desse calibre.”
(Edmílson Caminha)
“ɴᴜᴍ ꜱᴀʙᴇ ᴀqᴜᴇʟᴇꜱ ʟɪᴠʀᴏꜱ qᴜᴇ ᴀ ɢᴇɴᴛᴇ ᴄᴏᴍᴇçᴀ ᴀ ʟᴇʀ ᴇ ɴãᴏ qᴜᴇʀ – ɴᴇᴍ ᴘᴏᴅᴇ! – ᴍᴀɪꜱ ᴘᴀʀᴀʀ? ᴘᴏɪꜱ é. ᴀqᴜɪ, ɴᴏ ꜰʀɪᴏ ᴅᴇ ᴜᴍ ᴄᴏɴꜱᴜʟᴛóʀɪᴏ – ᴀꜱꜱɪᴍ ᴄᴏᴍᴏ ᴏꜱ ʜᴏꜱᴘɪᴛᴀɪꜱ -, ᴄᴜɪᴅᴀɴᴅᴏ ᴅᴏꜱ ᴏʟʜᴏꜱ, ᴊᴀɴᴇʟᴀꜱ ᴅᴀ ᴀʟᴍᴀ ᴀʙᴇʀᴛᴀꜱ ᴘʀᴀ ꜰᴏʀᴀ, ʟᴇɪᴏ ᴏ poemão de Sᴏʟʜᴀ: “Pʀᴇᴄɪꜱᴏ ᴅᴇ ᴜᴍ ᴘᴏᴇᴍᴀ ɴᴏᴠᴏ”.
ᴛᴇᴍ ᴍᴀɪꜱ: ɴãᴏ ᴄᴏᴍᴇçᴏ ᴏ ᴘᴏᴇᴍᴀ, ᴄᴏᴍᴏ ᴍᴜɪᴛᴏꜱ, ᴄʀᴇɪᴏ, ꜰɪᴢᴇʀᴀᴍ ᴏᴜ ᴇꜱᴛãᴏ ꜰᴀᴢᴇɴᴅᴏ, ᴅᴏ ᴄᴏᴍᴇçᴏ ᴘᴀʀᴀ ᴏ ꜰɪᴍ. ᴀꜱꜱɪᴍ, ᴄᴏᴍᴏ ᴏ “ᴊᴏɢᴏ ᴅᴀ ᴀᴍᴀʀᴇʟɪɴʜᴀ” ᴅᴏ ᴄᴏʀᴛᴀᴢᴀʀ, ᴠᴏᴜ ᴘᴜʟᴀɴᴅᴏ ᴠᴇʀꜱᴏꜱ ᴅɪᴠᴇʀꜱᴏꜱ. ᴛᴜᴅᴏ ᴛᴇᴍ ꜱᴇɴᴛɪᴅᴏ. ʀᴇᴘᴇᴛɪɴᴅᴏ ᴏ ᴘʀᴏꜰᴇꜱꜱᴏʀ/ᴇꜱᴄʀɪᴛᴏʀ/ᴄʀíᴛɪᴄᴏ Jᴏãᴏ ᴅᴇ Bʀɪᴛᴏ: ” Eᴍᴘᴏʟɢᴀɴᴛᴇ, ᴀʀʀᴇʙᴀᴛᴀᴅᴏʀ, ᴅᴇꜱᴇꜱᴘᴇʀᴀᴅᴀᴍᴇɴᴛᴇ ʙᴇʟᴏ.”
ꜱɪɢᴏ ᴇᴍ ꜰʀᴇɴᴛᴇ. Sᴏᴜ ᴏ ᴘʀóxɪᴍᴏ”.
(Humberto de Almeida)
“Chegou-me ontem pelo Correio – esse velho amigo esquecido – essa pedrada, pedra preciosa, polida e bruta. Uma potência filha da puta.
E fora o todo, tem o tato, o olfato, este retângulo pequeno, fino e chato. Remonta o pasmo inicial, a primeira descoberta. Solha liberta.
E vai-se lendo, sentindo as sinapses estalando a cada palavra – essa danada que o homem domina. Dançando, Solha ensina.
E vai nos lendo, como toda boa obra, esse livro-espelho, mexendo cá dentro – ora encaixa e arruma, ora destrambelha e sacode fundo. Solha é o mundo.”
(Leonardo Corajo)
“Waldemar estou completamente envolvido com o passeio imagístico que voce consegue nos levar com o seu Preciso de um Poema. Ler e reler cada estrofe é entrar em um universo, onde as palavras, as frases e a narrativa nos leva para um labirinto de ideias. Incrível!”
(Fernando Teixeira)
“Waldemar José Solha é o homem da galinha dos ovos de ouro. Ele não mata a galinha na ilusão de que vai se apoderar de todo tesouro de uma vez. Espera, matura, alimenta, cuida de cada ovo de ouro em seu processo criativo. E ai nos gratifica com nascimentos literários dignos de elogios. Receber seus escritos como presente é sempre uma alegria e um privilégio desfrutar da sua amizade e da sua produção literária. Que a galinha dos ovos de ouro continue.”
(Ivaldo Gomes)
“Mal comecei a ler o livro de W. J. Solha e não resisti à tentação de refletir sobre as maravilhosas metáforas, palavras e versos do conteúdo mágico que ele nos presenteou. Vou lê-lo devagarinho, como se fossem as últimas lambidas de um sorvete de coco, saboreando cada linha, cada ideia, como quem se despede de um prazer raro e inesquecível.
A parte que li, explora a intertextualidade e a reflexão filosófica sobre o ato de criação, evocando nomes como Shakespeare, Esopo e Santo Agostinho para discutir a complexidade da tradução e os múltiplos significados das palavras. Ao abordar a fidelidade linguística e criticar a padronização forçada da linguagem, o autor defende a diversidade expressiva e a profundidade da interpretação.
Com referências visuais e metáforas cinematográficas, como a Foz do Iguaçu e Niagara Falls, o texto sugere uma experiência quase sensorial, destacando o poder da palavra. É uma celebração da expressão artística que desafia o leitor a refletir sobre as fronteiras entre tradução, interpretação e criação, oferecendo uma leitura rica e instigante.”
(Palmari de Lucena)
“É com imensa alegria que recebo seu novo livro.
Sua habilidade em transformar palavras em poesia é algo que sempre me inspira e encanta.
Agradeço de coração por compartilhar seu talento e por me permitir fazer parte dessa sua caminhada literária.
Estou ansioso para mergulhar em suas letras e descobrir as emoções que você tão habilmente captura.”
(Hélio Costa)
“Solha, meu caro: cá estou a mergulhar em teus versos. De todas as tuas obras ás quais já me deparei esta está a me parecer a mais densa, madura e visceral.”
(Samuel Cavalcanti)
“Acabo de receber o novo livro de Solha, “Preciso de um poema novo”, publicado pela Arribaçã. A obra vem dar continuidade a uma sequência de títulos nos quais o autor envereda por um caminho original da composição poemática. Poder-se-ia chamar o produto de poema longo, mas também de monólogo reflexivo, tal o conjunto de achados, referências e associações que se desdobram ao longo do texto. Com humor, ironia e acurada percepção crítica, Solha quebra paradigmas, subverte consensos e nos oferece, de determinadas personalidades históricas, científicas e literárias, uma visão que não tínhamos. Respaldado em admirável erudição, ele faz o leitor se deparar com o que não tinha pensado antes mas acaba constatando ser possível, ou verdadeiro. “Preciso de um poema novo”, a exemplo dos outros livros da série, é leitura de instrução, descobertas e sobretudo muito prazer.”
(Chico Viana)
“Nunca se iluda. Dentro de um pequeno ovo, cabem um poema e o mundo todo!
“Preciso de um poema novo” é o mais recente livro desse artista genial, W. J. Solha
Parabéns, Dom Baldemar. Está lindo.”
(Nelson Barros)
“Tirei a noite para ler “Preciso de um poema n🥚”. Obviamente, como esperado, não tenho repertório suficiente para absorver a leitura como ela merece. De todo modo, a cada livro, é fascinante o quanto o seu avô consegue transitar com tanta naturalidade pelas mais diversas personalidades (vestindo-se delas em muitos momentos) histórias, ciências, culturas, artes, criações e destruições, lançando pontes invisíveis. É quase como se o próprio mundo conversasse entre si.
Por outro lado, pode existir algo surpreendentemente bom no fato de, particularmente, eu não ser capaz de acompanhar o que foi escrito: os versos mais intimistas, se assim posso chamá-los, se destacam entre os demais e me tocam. Existe muita beleza na melancolia.
Bom, acho que seu Solha continuará precisando de muitos n🥚s poemas, levando em consideração o final do poema. Uma nova era chegou e com ela a criação de novas artes, e ele continua fazendo parte disso. Parabéns”
(Gabriela Brito de Souza)